26 dezembro 2008

Um poema de Márcia Maia






anti-elegia

para Rona




a dor
sobrepõe-se ao silêncio
quase religioso
do azul sem nuvens
que
opressivo
derrama-se
sobre o vidro da janela

corrói e corrompe
conspurca a beleza do instante

numa concretude impalpável
indizivelmente real



Márcia Maia

Imagem obtida em: olhares.aeiou.pt

Um comentário:

Márcia Maia disse...

Bom me saber aqui.

Agora, vc precisava ler o e-mail ciumento de Lau. hehehe

Um beijo bem grande