Mais uma vez a igreja católica exibe sua potência ao mundo. Desta vez, sua potência sexual. No último dia 14, o presidente do Uruguai, Fernando Lugo, assumiu publicamente a paternidade de um menino de dois anos, fruto de uma relação mantida enquanto era bispo do Departamento de San Pedro. Menos de uma semana depois, outra paraguaia pede que o presidente assuma um filho de seis anos, também concebido enquanto era bispo e a moça tinha 16 anos. Mais recentemente, uma terceira mulher diz que também tem um filho do presidente, concebido depois da renúncia deste ao posto religioso para se candidatar à presidência do Paraguai. A relação dos dois, entretanto, vinha de antes da renúncia.
Sou incondicionalmente a favor do amor entre as pessoas, independente de qualquer circunstância. Mas não é de amor que estamos tratando. Estamos diante de um homem sem escrúpulos que escondeu do povo sua condição de pai irresponsável, posando de paladino da moralidade e dos princípios democráticos para os eleitores do seu País. E foi com esta falta de escrúpulos que ele se elegeu presidente. Pois a sua renúncia ao cargo eclesiástico não se deveu ao compromisso com nenhuma dessas mulheres ou com seus filhos. Renunciou apenas porque a constituição do Paraguai proíbe que ministros religiosos exerçam cargos púbicos.
Até que já estava caindo de moda dizer que era “do Paraguai” qualquer coisa ou pessoa falsa que tentassem nos passar como verdadeiras. Infelizmente, mais uma vez a falsidade vem se associar a esse País tão maltratado pela história, desta vez disfarçada sob os rótulos da religião e da política. O povo paraguaio merecia coisa melhor.
Todos nós, da América Latina, merecemos coisa melhor.
Sou incondicionalmente a favor do amor entre as pessoas, independente de qualquer circunstância. Mas não é de amor que estamos tratando. Estamos diante de um homem sem escrúpulos que escondeu do povo sua condição de pai irresponsável, posando de paladino da moralidade e dos princípios democráticos para os eleitores do seu País. E foi com esta falta de escrúpulos que ele se elegeu presidente. Pois a sua renúncia ao cargo eclesiástico não se deveu ao compromisso com nenhuma dessas mulheres ou com seus filhos. Renunciou apenas porque a constituição do Paraguai proíbe que ministros religiosos exerçam cargos púbicos.
Até que já estava caindo de moda dizer que era “do Paraguai” qualquer coisa ou pessoa falsa que tentassem nos passar como verdadeiras. Infelizmente, mais uma vez a falsidade vem se associar a esse País tão maltratado pela história, desta vez disfarçada sob os rótulos da religião e da política. O povo paraguaio merecia coisa melhor.
Todos nós, da América Latina, merecemos coisa melhor.
Imagem obtida em ocastendo.blogs.sapo.pt
Um comentário:
celibatidas do desejo
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