O padre Luiz Couto está condenado ao inferno. Seu pecado foi ter defendido o fim do celibato e o uso da camisinha, numa entrevista ao programa “Congresso em Foco”. Por isso, está proibido de celebrar missas pelo arcebispo da capital da Paraíba. O padre Luiz Couto sempre esteve ao lado dos oprimidos e injustiçados. Suas idéias sempre contrariaram o bando mais conservador da igreja católica, que tem no atual arcebispo um de seus mais ferrenhos representantes. Nada mais natural, portanto que seja condenado à excomunhão e o conseqüente fogo do inferno.
O deputado Luiz Couto e o padre Luiz Couto não são duas pessoas distintas. Quem conhece o discurso e a prática do padre, sabe o que pode esperar do parlamentar. E vice-versa. Mas não são apenas os oprimidos e injustiçados que conhecem a coragem deste homem íntegro que se chama Luiz Couto. As forças retrógradas do coronelismo, laico ou clerical, também a conhecem. Por isso o querem morto e condenado ao inferno. Mas nós, que nos sentimos representados pelo parlamentar e incitados pelo religioso, queremos Luiz Couto vivo. E nada precisamos desejar aos seus inimigos. Estes já estão condenados pela história à morte política e ao inferno moral.
2 comentários:
Votar em Luiz Couto é um voto que
representa cidadania e a essencia
pura da democracia, sem voto de cabresto e sem voto vendido.
Infelizmente ele pode até não ser reeleito pois o povo não saber ainda votar.
parabens
Robespierre Jacinto Maracaja
Ronaldo,
Se condenarem à morte o deputado e o padre, restará o homem Luiz Couto: símbolo de cidadania.
E, é a imagem desse homem que não se deixa influenciar pela "força da grana que ergue e destrói coisas belas" que nós guardaremos na memória.
Mas, isso não vai acontecer! Porque no dia 3 de outubro, Luiz Couto, deputado, padre e homem, voltará a ocupar o lugar de honra que lhe cabe no cenário nacional para denunciar quantas vezes sejam necessárias, até que não reste em nenhum de nós à vergonha de vermos triunfar no país a iniquidade e a hipocrisia. Parabéns, pelo texto.
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