Neste momento, em diversos lugares do mundo, milhares de crianças estão sendo molestadas por adultos. Em muitos lugares do mundo, estas crianças estão sendo sexualmente molestadas por padres católicos.
Se a pedofilia se alastra como uma epidemia em todo o mundo, é no seio da igreja católica que ela mais se destaca, pois os criminosos são presumidamente pessoas responsáveis pela propagação da ética e da espiritualidade entre aqueles que confiam em seu amor pastoral. Dizendo-se pastores de almas, é o corpo dos pequenos fiéis que eles cobiçam.
O número dos crimes é alarmante. Só para termos uma noção do nível de crueldade, basta citar um caso dos Estados Unidos, em que o padre Lawrence Murphy, que morreu em 1998, é suspeito de ter abusado de até 200 meninos em uma escola para surdos entre 1950 e 1974.
Na Alemanha, país natal do Papa Bento XVI, 18 das 27 dioceses estão sendo investigadas. Desde o início de 2010, pelo menos 300 pessoas acusaram padres católicos da Alemanha de abuso sexual ou físico. Entre as acusações, está o abuso de mais de 170 crianças por padres em escolas jesuítas, além de casos dentro de um coral de meninos dirigido durante 30 anos pelo monsenhor Georg Ratzinger, irmão do papa.
E o que diz o papa disto tudo? Em sua homilia do Domingo de Ramos, disse que Deus guiará os fiéis “no caminho da coragem que precisamos para não nos deixarmos intimidar pela fofoquinhas da opinião dominante...” É isto, pois, o que o papa pensa de tudo isto: somos fofoqueiros que nos metemos em assuntos internos da sua igreja.
É Páscoa, minha gente. Para os católicos, um tempo de renovação e renascimento. Para muitas crianças formadas nessa fé, será um tempo de vergonha e sofrimento. E somente a justiça secular poderá reparar os danos decorrentes da ação criminosa dos seus agressores. Mas não haverá justiça, deste ou de outro mundo, que possa reparar os danos da inocência perdida.
Se a pedofilia se alastra como uma epidemia em todo o mundo, é no seio da igreja católica que ela mais se destaca, pois os criminosos são presumidamente pessoas responsáveis pela propagação da ética e da espiritualidade entre aqueles que confiam em seu amor pastoral. Dizendo-se pastores de almas, é o corpo dos pequenos fiéis que eles cobiçam.
O número dos crimes é alarmante. Só para termos uma noção do nível de crueldade, basta citar um caso dos Estados Unidos, em que o padre Lawrence Murphy, que morreu em 1998, é suspeito de ter abusado de até 200 meninos em uma escola para surdos entre 1950 e 1974.
Na Alemanha, país natal do Papa Bento XVI, 18 das 27 dioceses estão sendo investigadas. Desde o início de 2010, pelo menos 300 pessoas acusaram padres católicos da Alemanha de abuso sexual ou físico. Entre as acusações, está o abuso de mais de 170 crianças por padres em escolas jesuítas, além de casos dentro de um coral de meninos dirigido durante 30 anos pelo monsenhor Georg Ratzinger, irmão do papa.
E o que diz o papa disto tudo? Em sua homilia do Domingo de Ramos, disse que Deus guiará os fiéis “no caminho da coragem que precisamos para não nos deixarmos intimidar pela fofoquinhas da opinião dominante...” É isto, pois, o que o papa pensa de tudo isto: somos fofoqueiros que nos metemos em assuntos internos da sua igreja.
É Páscoa, minha gente. Para os católicos, um tempo de renovação e renascimento. Para muitas crianças formadas nessa fé, será um tempo de vergonha e sofrimento. E somente a justiça secular poderá reparar os danos decorrentes da ação criminosa dos seus agressores. Mas não haverá justiça, deste ou de outro mundo, que possa reparar os danos da inocência perdida.
Ilustração: Ziraldo